sexta-feira, 29 de junho de 2018

Luz de Prata - Novo Livro

Olá, gente! 
É com grande felicidade que anunciamos O INÍCIO DAS PRÉ-VENDAS DO NOSSO NOVO LIVRO, LUZ DE PRATA!

Essa obra, a quinta da minha carreira poética e a segunda ilustrada pela Lua , é composta de 101 poesias, escritas ao longo dos últimos cinco anos. 

Luz de Prata é uma viagem pelas curvas e nuances da nossa história de amor - acompanhando as fases da lua, o livro trará à tona desde a solidão reservada da Lua Negra, filosófica e espiritual, perpassando o encontro mágico da mais estasiante paixão da Lua Crescente, com todos os mistérios, até chegar na plenitude erótica da consumação consagrada da Lua Cheia que concebe o corpo físico da soma dos amores e, na Lua da Sabedoria, a relação míngua e evidencia o contato atritante das sombras, despertando o amor que se permite, apesar da dor, se despir, morrer e renascer pra mais um ciclo, trazendo do inconsciente renovadas.  

O projeto que permeia nossos sonhos artísticos desde 2014, será lançado em breve, aqui no Brasil e em Portugal,  pela Chiado, uma das maiores editoras portuguesas, o que é de fasto, uma realização em nossas vidas profissionais. O livro terá projeto gráfico assinado por Renato Gonda e, abaixo, você pode conferir um documentário curta-metragem produzido por Dennis Agostinho. Deixo expressa minha gratidão a estes queridos amigos!







E só para dar água na boca, deixo abaixo alguns trechos do livro:



" Sou a sombra do canto escuro
Que, ao te dar à luz, 
te deu também a vontade de voltar,
E penetrar na passarela dos meus mistérios,
Mistos sérios, místico, é certo,
Só pra ver chegar, ao teu corpo e espírito
A luz de renascer do orgasmo."

"Cantar-te-ei oráculo e profecia
Da paixão que por mim se insinua
E me concede a instintiva luz que cria
A alegria que ao passar do inverno perdura!"



"Você é a cena.
Sobre a qual me debruço
E lanço sentidos investigativos,
Fazendo um minucioso estudo
Pra penetrar em tua intimidade
E interpretar-me com a real profundidade
Que exige a tua mensagem!" 


"E vós nutris a mim poucas esperanças

De parcas alegrias opacas

E, quem sabe, esparsas conquistas
Ou milagres de uma fé que não tenho "


O livro estará à venda nas principais livrarias do Brasil, mas se você deseja garantir um exemplar autografado e com desconto de pré-venda, deixe mensagem no in box da página da EdLua.Artes no facebook (clique para visualizar a página), ou entre diretamente em contato com o autor:  

O valor da pré-venda é de apenas R$ 32,00 + frete (a ser pago somente quando o livro estiver pronto)! 

Se você adquirir a obra na pré-venda, além de aproveitar o desconto, e nos ajudar a angariar fundos para custear a edição, ainda auxilia em um projeto paralelo de transformar o livro em audiobbok, para garantir acessibilidade aos "deficientes" visuais.


E-mail edelua.artes@mail.com
Telefone: (55) (11) 4781-0714


Se você é empresário e deseja ver o logo de sua empresa na contra-capa ou as orelhas do livro, entre em contato para acordarmos um patrocínio. 

É isso!
Quem gostou, compartilha!


Edgar Izarelli

sábado, 21 de abril de 2018

GRATIDÃO, POR ME CORTAREM AO MEIO!

Como não falar da noite de ontem? Como não tentar descrever a satisfação artística a que fui, surpreendentemente submetido? Se tem uma coisa que me agrada em morar em Embu das Artes, nesse momento histórico que essa cidade atravessa, é a efervescência da genialidade dos artistas que parece ter tido alguma espécie e permissão divina pra abençoar os eventos recentes.

De fato, desde a exposição que homenageou o artista plástico Hugo Fernando em agosto do ano passado, há uma crescente tendência de se pensar o espaço das exposições como cenários de espetáculo. A exposição de Hugo Fernando foi um marco, um divisor de águas.

Pelo sucesso artístico em revelar a beleza das obras em sua mais pura resplandecência e magnitude e pela  massiva aceitação popular, essas montagens cenográficas rapidamente ganharam espaço e prestígio, de tal maneira que. ás vezes, já é possível notar um desequilíbrio, pois as montagens acabam por deter mais requinte e sofisticação do que a própria obra exposta.

De certo, não fui isso que vi ontem, na exposição do ourives Paulo Jóia, figura simples que conheci recentemente, amizade que veio como fruto bem-quisto da convivência pelas ruas do Largo 21 de Abril, durante a Exposição FlorEmSer.

O que vi ontem foi uma harmonia enaltecedora, forjada com carinho e respeito, onde podia se admirar com muita facilidade a dócil simplicidade do trabalho artesanal, cunhado do que é abundante na natureza, desfilar uma elegância, uma fineza, uma sensualidade natural que se elevava aos estados sublimes de joias pelo labor do artista e pela montagem da exposição. Cada obra de Paulo Joia é uma iguaria para ser deliciada com o olhar e a embriaguez total me veio quando, ao questionar o artista sobre o nome das obras, ele me disse carinhosamente algo como: "Todas se chamam "Gratidão", fui acolhido e instruído por tanta gente nessa cidade... Essa é minha maneira de retribuir."

A exposição está aberta ao público no Centro Cultural Mestre Assis, no Largo 21 de Abril, nº 29. A ausência de fotos foi involuntária, mas até que vem a calhar. Aguça a curiosidade.

Embora a beleza plástica de Paulo Jóia tenha me deslumbrado, meu coração pertence (e isso não é segredo a ninguém) a duas outras artes: a delicada e sensual Literatura e a irrefreável e avassaladora Atuação. E as duas me esperavam inesperadamente juntas, na sala Ana Moysés, para o lançamento do livro  "Me cortando ao meio" de Ro Figueirado. Esperando um tranquilo e tradicional sarau,fui atropelado pelo impacto da presença de um palco cenográfico, onde música, dança e poesia bailavam dentro de uma interpretação espontânea, lúdica, marcadamente leve e solta, brincante ao sentidos, tal qual a poesia do livro que dava texto às vozes e forma aos corpos de Eliene Farias, Vinícius Mazza e do próprio autor, Ro Figueiredo, sob as luzes orquestradas por Gil Filipe..

O espetáculo artisticamente desconexo, desconstruído, contemporâneo, feito para ser sentido, respirado, o que, de certa maneira, afrontou benevolamente o meu senso pessoal e artístico pela semântica das coisas, abrindo-me portas para um novo trabalho teatral que se tudo correr bem, será mostrado a mundo no lançamento do meu quinto livro, Luz de Prata, que já está em processo de edição. (Farei um texto especifico sobre essa obra que pretendo lançar em breve).

De tão impressionado com o espetáculo, adquiri o livro que já devorei em duas horas, hoje pela manhã. É uma obra leve, incandescente, consumível, consumável e combustível, na qual não verifiquei sequer a intensão de ser uma obra poética, num sentido técnico, porém muito belo sentimentalmente. Tal despretensão técnicapodia soar como desleixo ou infantilidade, mas, nesse caso, conferiu ao autor uma noção de absurda liberdade para a qual somos arrastados e sugados na obra. Dentro dessa liberdade, da linguagem coloquial - voltada para o virtualismo cotidiano das redes sociais - que torna "Me cortando ao meio" um deleitoso oásis de refrescantes labaredas emocionais em meio aos discursos retóricos aos quais estamos habituados, mesmo em ambientes artísticos; podemos encontrar um compositor brilhante, um espiritualista consciente, um filósofo num bar rodeado de amigos, um romântico enamorado e,bem lá no fundo, um poeta clássico querendo alivio às dores de um solitário e solene coração partido.


Edgar Izarelli  

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Exposição FlorEmSer

Olá, gente, nos ausentamos um pouco das Reflexões Literárias (elas voltarão, em breve, com um texto sobre profundidade) para trabalhar em um outro projeto que agora vamos apresentar a vocês! Trata-se da Exposição FlorEmSer!

Será aberta à visitação na Sexta-feira, 12/1/18 às 19:00 horas, em clima de sarau, no Centro Cultural Mestre Assis (Largo 21 de Abril, nº29 - Embu das Artes - Centro - SP), a Exposição FlorEmSer, que abrigará mais de 50 jovens artistas (entre expositores e apresentações de música e artes dramáticas) representando dez distintas linguagens artísticas. Todos os artistas têm de 18 e 30 anos, a maioria moradores da inspiradora Embu das Artes e das cercanias, todos ansiosos por mostrar sua arte e conquistar seu espaço nesse cenário artístico mundialmente reconhecido; mas, que apesar da fama internacional como "Cidade das Artes", vem deixando-se perecer e se perdendo de suas raízes e de seu legado. 

Aqui já viveram e ainda moram muitos artistas consagrados como Cássio M'boy, Solano Trindade, Mestre Sakai, José Geraldo Rocha, Gabriel Borba, Rauqel Trindade, Vitor da Trindade, Tônia do Embu, Mestre Gama, Mestre Assis, Paulo Som, Itagiba Kuhlmann, Wilma Abonanza Kuhlmann, Hugo Fernando, Emerson Santana, Gil Filipe, Z'Figueiredo, Renato Gonda, Paulo Som, Domingos Montagner, Almir Rosa,  Agripino, Tin Tin Alves, Lea Tereza Lopes entre outros... E mesmo com tantos nomes tão brilhantes, Embu vem, numa história recente, quer seja por repressão política, quer seja por desinteresse, ou mesmo por impossibilidade financeira de realizar projetos aqui, deixando de passar para as novas gerações, principalmente de suas áreas mais periféricas, a continuidade das artes da cidade. Muitos dos alunos das escolas, mesmo das escolas do centro da cidade, não tem qualquer aproximação com a ARTE LOCAL 


Por carência absoluta de incentivos reais destinados à manutenção e crescimento tanto de sua visibilidade, quanto de uma economia verdadeiramente pautada sobre a imensa riqueza cultural que aqui reside e resiste, muitas artistas deixam a arte ou a cidade para sobreviver. 

E é nesse contexto - onde artistas estão tendo de deixar a cidade para ganhar a vida ou trabalhar em outras coisas; onde jovens artistas não conseguem espaço para se apresentar; onde artistas precisam pagar do próprio bolso para trabalhar a benefício da cidade; onde muitos artistas já morreram de fome na rua, que a Exposição FlorEmSer - idealizada, organizada e realizada por jovens artistas - ganha ares e importância de levante cultural, de postura política, de reconhecimento de identidade, de inovação, de libertação. FlorEmSer é um ato audaz que, além de mostrar para essas paragens que a arte daqui ainda inspira sonhos grandiosos nos corações dessa juventude; visa romper todas as barreiras e todas as fronteiras, pretende sair do Embu para apresentar a São Paulo, num futuro próximo, os novos nomes, novas caras, novas artes deste lugar abençoado por uma inspiração singular que parece pairar por aqui! 

A Exposição FlorEmSer fica no Centro Cultural Mestre Assis até dia 31/1/18 e durante esse período será permitido que os artistas convidados insiram novas obras à exposição e, além disso, se desenrolará uma vasta programação que contará com shows, espetáculos teatrais, eventos performáticos, debates, palestras e muito mais! 

Toda essa agenda JÁ ESTÁ disponível abaixo (ao fim do presente artigo) e na página do facebook www.facebook.com/floremser, onde vocês poderão acompanhar desde a montagem da exposição até as fotos e pequenos vídeos dos eventos. Todos os eventos da exposição serão gratuitos e contarão com contribuição voluntária para ajudar a financiar a exposição. 

Se vocês gostaram do projeto, puderem e quiserem contribuir, estamos com uma campanha aberta no Catarse (site de financiamento coletivo). A contribuição é totalmente facultativa e espontânea, no entanto, caso se efetue NOS DARÁ CONDIÇÕES DE FAZER UM EVENTO AINDA MELHOR PARA TODOS! Essa verba será empregada no sentido de remunerar os PROFISSIONAIS que estão trabalhando na organização, montagem E EM CADA UM DOS EVENTOS dessa MARAVILHOSA EXPOSIÇÃO! Não montante também estão previstos todos os materiais e equipamentos necessários para que possamos proporcionar com maestria uma experiência artisticamente ÍMPAR, ESPLÊNDIDA e INSPIRADORA para o PÚBLICO! Por isso, SUA DOAÇÃO É REALMENTE DEFINITIVA PARA O SUCESSO E PARA UMA POSSÍVEL EDIÇÃO DESSA EXPOSIÇÃO EM SÃO PAULO - CAPITAL ! Pedimos encarecidamente para que todos contribuam como puderem e façam parte da construção dessa iedia! Qualquer quantia nos enche o coração da mais plena alegria e gratidão! O link da campanha é www.catarse.me/FlorEmSer   

 Esperamos por todos no dia 12/1 e durante toda a exposição!!! 

Abaixo uma poesia coletiva do núcleo de literatura da FlorEmSer
  

Tóc Tóc! Quem é? 
Somos os filhos dos filhos, dos filhos dos filhos; 
Dos primeiros que entendiam, 
Viviam intensamente a vida.
Nossa semente é cultivada através de sentimentos e sentidos. 

Em nosso solo fértil, crescemos
Querendo um pouco mais, 
Sentindo um pouco mais 
E, talvez, por isso , para nós,  
Flor Em Ser seja saber-se berço de uma profecia inesperada, 
Um vislumbre da magia, da linguagem límbica, que expressa a verdade e os mistérios,
Dos inconscientes alquimistas, xamãs, curandeiros e eremitas que somados somos! 


Sim, somos os herdeiros daquela que acompanhou tudo nascer!
Nos enraizamos em seu ventre e abrimo-nos à amplidão, 
Nosso parto, nosso pacto, é rachar o chão, 
Desafiando conceitos concretos, 
Dando a cara para bater pelos poros do mundo,
Enquanto entoamos o seu amor, suas lágrimas de felicidade e tristeza,
Melódicos mantras, mandala dos corações 
Para que todos percebam-se abertos a frutificar tensões
Qual flor buscando os raios de sol!

FlorEmSer é nossa batalha e comunhão 
É nossa essência em ascensão, 
É nossa partilha, postura, construção, 
É nossa síntese, composição de nossas concórdias e oposições,

MUITO PRAZER, SOMOS PARTE DOS MUITOS QUE PARTILHAM A ARTE 
E VOS CHAMAMOS, ENTÃO, A DESPERTAR A ÁVIDA ÂNSIA, DÁDIVA DA VIDA,  
PORQUE ENSEJAMOS ENTRELAÇAR ÀS NOSSAS AS VOSSAS RAÍZES 
E DESSA BELA PRIMAVERA, 
DESSA JUVENTUDE INOVADA, 
DESSA FLORADA DA ARTE, 
PARTICIPAR! 

Autoria Marcos Rodrigues, Lobo Vagante e Edgar Izarelli 
Edição Final Edgar Izarrelli

Agradecemos a atenção,
Grande Abraço


Nossa Agenda


 


A Exposição FlorEmSer foi idealizada e organizada por Lua  Rodrigues, Renata Castro Angelo,  Lucas Mendes e Edgar Izarelli.