Meu filho e eu! |
Uma experiência que todo homem deveria vivenciar. Está foi a
maneira mais racional que encontrei para definir o que vivi enquanto assistia minha
Lua parir nosso Rei. O mais incomensurável aprendizado só terá quem estiver
pronto a passar pelo processo em sua totalidade.
Quando minha esposa ficou grávida, por volta de Julho de 2014, ainda éramos namorados e
ela ainda morava com os pais, então tínhamos muito o que fazer, como é possível
imaginar: como anunciar a gravidez para nossas famílias, para preparar a
mudança da casa dela para a minha (pois ambos queríamos mais que a
responsabilidade, fazíamos questão do prazer de vivenciar o processo juntos,
afinal de contas, o filho foi concebido a partir do prazer de nós dois), preparar
nosso quarto para a chegada do bebê, prosperar financeiramente para tudo isso
e, é claro, queríamos o melhor parto que pudéssemos ter.
Com tantas mudanças de todas as ordens, diversos processos de
grandes adaptações ocorrendo em um curto espaço de tempo, a gestação, não foi
tão calma quanto poderia; mas, graças a nossa capacidade de resolver nossos
conflitos em prol da nossa real felicidade, conseguimos uma gestação muito
sadia, sem qualquer risco.
Enquanto arrumávamos a casa para chegada dele, estudávamos
muito sobre os variados tipos de parto e seus procedimentos e, pesadas todas as
vantagens e desvantagens para a mãe e sobretudo para o bebê, foi muito fácil
para nós (casal) optar por parto humanizado domiciliar.
Ao contrário do que é pressuposto pela grande maioria das
pessoas, o parto domiciliar, se bem conduzido e devidamente assistido por profissionais,
é a alternativa mais segura e menos traumática para o nascimento e também para
o pós-parto, uma vez que é um processo natural ao corpo da mulher, ocorrendo
num ambiente onde o organismo já está adaptado; reduzindo as chances de
infecção por causa dos anticorpos já formados para as bactérias de casa, além
de diminuir o estresse inicial ocasionado pela necessidade de locomoção ao
hospital. Garante à parturiente maior autonomia com relação aos procedimentos
adotados pela doula e dá liberdade às sensações importantes, sobretudo, para o
bebê, como, por exemplo, ficar uma hora em contato pele-a-pele com a mãe assim
que nasce para estreitar vínculo através da ocitocina liberada pelos dois e,
inclusive, ajuda na expulsão da placenta. As pessoas que assistem ao parto
também liberam a ociticina, por isso une a família e dá sensação de acolhimento
ao bebê.
Na contramão disso, há a cesariana, que, só por ser uma
intervenção cirúrgica, já oferece riscos muito maiores de infecção, o tempo de
recuperação é muito maior e mãe e filho não passam pelo processo de
estreitamento de vínculo, por isso deve ser usada com muito critério, apenas
quando houver uma necessidade REAL. Só lembrando que cesariana eletiva, na
maioria das vezes, antecipa a retirada do bebê, portanto seus pulmões ainda não
estão prontos para respirar. O parto normal hospitalar, por sua vez, na maioria
dos casos, causa danos psicológicos graves e possíveis danos físicos à mãe e ao
bebê, por serem usados métodos de “rotina” desnecessários e sem sequer o
conhecimento da mãe sobre as intervenções. Não são raras as mulheres que
desenvolvem comportamento similares a vítimas de estupro por consequência de uma
episiotomia, além de outros transtornos psicológicos, como a depressão
pós-parto que a ocitocina e a placenta (se ingerida) ajudam a controlar.
Claro que esse é o tipo de coisa que apenas se busca quando
se precisa, ou nem assim, na grande maioria dos casos; portanto, minha primeira
impressão quando a Lua disse que queria parto domiciliar foi achar arriscado.
No entanto, não bloqueei a minha esposa nem a mim mesmo. A Lua se mostrou forte
e confiante desde o princípio e conforme nossa pesquisa caminhava mais eu me
entregava à ideia. Acabei virando um entusiasta deste tipo de parto (como já
puderam notar) e dei meu apoio integral à minha esposa. Fiz descobertas
familiares no decorrer do processo: minha avó ganhou minha mãe em casa também.
Por isso o apoio da minha família era muito forte. Isso me deu uma segurança a
mais, a Lua estava totalmente segura também.
A parte mais difícil, excluindo-se o parto em si, foi, sem
dúvidas, a achar a equipe certa. Começamos a procurar tardiamente devido às
mudanças. Só em janeiro conseguimos contatar aquela que seria nossa doula,
Aline Tarraga, mas, até então, não sabíamos direito o que devíamos procurar.
Para que saibam, quem quiser fazer parto domiciliar precisa de uma equipe que é
normalmente formada por duas enfermeiras obstetrícias e uma doula. Aline foi
uma indicação da minha prima Victória, (gratidão prima!) e através dela
conhecemos as enfermeiras Bárbara Bordegatto (Babi) e Bárbara Grande (Bárbara) e
agendamos uma visita delas a nossa casa.
Foi um tipo de teste de fogo. Era necessário para a equipe
saber em que nível estava a segurança psicológica da Lua e a integridade
familiar com relação escolha do parto domiciliar, para isso, fizeram muitas
perguntas sobre como a Lua lidava com a dor e como família reagiria em situação
de estresse. Houve mais algumas reuniões, para exames e, também, para efetuar a
contratação.
Um dos dias mais emocionantes e mais divertidos, foi quando
a Aline veio fazer a pintura na barriga da Lua. Foi lindo ver o resultado final
aparecendo. E como boa pintora que é, a Lua não podia deixar de ajudar. Eu só
não ajudei porque no dia eu estava com espírito fotográfico e fiquei
registrando processo. Isso já no oitavo mês de gestação.
No último mês de gestação, começaram as contrações de treinamento
e com elas as insônias (ainda bem que ela me deixava dormir) e a preocupação de
contar minutos de intervalo e segundos de duração (os entendidos entenderão!). Tudo
isso tendo de escrever o plano de parto (documento em que descrevemos quem
poderia estar aqui durante o parto, o que a Lua gostaria de comer, além de o
que, em termos de auxilio com medicina alternativa, a Lua aceitaria). Lua
estava muito cansada e, até, estressada por conta da ansiedade, mas mais feliz
que nunca!
No dia 5/4 enfeitamos o local onde esperávamos que o Renato
nascesse. Um manto negro fôra colocado no hall para preservar o escuro e
improvisamos um castiçal com um suporte para vasos e um prato onde colocamos
dez velas coloridas que seriam acesas durante o parto para formar a mandala do
nascimento do Renato. Nunca mais queria ter desfeito aquele belíssimo cenário!
O nascimento, para nós, é um ritual de magia onde a divindade interna da mulher
presenteia a humanidade com uma estrela para nos guiar e preencher de
sabedoria! È digno de ser admirado e festejado. Lua, dona de uma sabedoria
incomum, aceitou passar por um processo doloroso por considerá-lo um processo
físico e espiritual de transformação, em que a mulher se prepara para ser mãe.
Acho que nunca esquecerei o que a Lua dizia sobre o parto: “Se eu for capaz de
parir meu filho, serei capaz de criá-lo”. E sempre que ela dizia isso algo
dentro de mim se revirava como se eu dissesse a mim mesmo que se ela podia
parir nosso filho, eu tinha de ter a hombridade de acompanhar o processo do
inicio ao fim, só assim me sentiria verdadeiramente pai e plenamente capaz de
ajudá-la a cuidar do Renato. Somente vendo meu filho nascer, eu me senti
realmente merecedor da guerreira que tenho como companheira de vida e da
felicidade que recebia através de seu útero!
Por volta de 1:00 da manhã do dia 8/4, minha esposa sentiu
algo mais forte e resolvemos chamar as pessoas que queríamos ter conosco, mas o
processo acabou se interrompendo por causa da excessiva preocupação e
nervosismo dos presentes. Chamamos a Aline a contragosto, Lua se sentiu muito
pressionada e o processo não evoluiu. Durante aquele dia, a Bárbara ligou e, de
um jeito exclusivamente dela, colocou a cabeça da Lua de volta em ordem.
Os dias que se seguiram foram recheados de ansiedade,
contagens e cansaço. Outra coisa que não esqueço é cara de chateada da Lua
quando as contrações lhe causavam dor suportável; ela dizia para o próprio
corpo e para mim: “Se é pra doer, dói logo” e eu achava graça. Conversávamos
muito com o Renato, a conselho da Babi, dizendo que ele podia sair e que o
mundo esperava por ele e que ficaria com a mamãe e com o papai que estavam
muito felizes com a chegada dele!
Por causa das contrações cada dia mais freqüentes, a minha
amada já não conseguia dormir bem. Lembro que as contrações tinham hora pra
começar; eram dois picos: um religiosamente ao cair da noite e outro
religiosamente à meia-noite. Fomos orientados a nos divertir para produzir
ocitocina, um dos hormônios que desencadeia o processo de parto e que é
estimulado pela sensação de prazer. Sim fazer o que se gosta, com quem se gosta
ajuda muito a mulher a entrar em trabalho de parto. Obviamente namorar está
entre as coisas que mais liberam ocitocina; então, homens e mulheres, não
tenham medo de fazer amor. O bebê é protegido pelo colo do útero e isso ajudará
o processo. Eu tinha um pouco de medo de machucar meu filho nos últimos dias de
gravidez, ele estava de cabeça pra baixo e muito grande e, por conta talvez da
paralisia cerebral que me acomete, temia machucar o cérebro do meu filho
durante o ato...
Durante a semana, minha pintora sonhou que era uma árvore
retorcida que se destorcia para fazer o filho sair por suas raízes. Quando ela
me contou esse sonho, imediatamente eu comecei a chorar, sabia que a hora
estava se aproximando e disse a ela “PINTA A IMAGEM DESSE SONHO LINDO” e ela
pintou a “Arvore da Vida” depois eu fiz uma poesia de mesmo nome..
No sábado, dia 11, fomos caminhar na praça com a família da
Lua pra relaxar e nos lembrar que a vida é feita de outras coisas que não
partos. Estávamos imersos demais na situação. Ver a Lua sorrindo naquela noite
foi uma das coisas mais lindas que já vi, parece-me que revigorou a confiança
dela em si mesma.
Tarde do dia 12/4 |
Era tudo que ela precisava! Na madrugada do dia seguinte,
12/4, o processo se tornou mais intenso. As contrações começaram a doer, e para
Lua reclamar de dor é por que a dor é muito forte, mas nesse estágio ela ainda
não gritava. Chamamos a Aline já era de manhã ela veio e chegou por volta das 11:00
horas. Almoçou conosco, e passou a tarde fazendo exercícios pra ajudar as
contrações a se intensificarem. Lua, fazia yoga, andava pelo hall de cócoras,
sentava numa bola de fisioterapia, eu assistia aquilo e achava artístico. Não
me lembro o que eu disse, mas certamente foram palavras de incentivo. No final
da tarde já eram umas 16:30, elas foram passear na rua, abraçar árvores... Era
muito bom ver aquilo, Parecia uma cerimônia de ligação com Mãe Terra quando
voltaram a Lua se sentou numa cadeira de balanço e caiu no sono. Aline esperou
mais uma hora e decidiu ir embora.
Aline conosco no dia 12/4 |
Lua dormiu até umas 21:00, 22:00 horas. Acordou
tomou um banho e jantou, conversamos um pouco, as contrações voltaram fortes e
chamamos a Aline que já estava vindo para cá. Foi realmente incrível a
conectividade. A Aline chegou às 3:00, avaliou a situação e disse-nos para
tentar descansar; dormimos um pouco..
Acordei por volta de 5:00 com minha esposa me dando um tapa
e gemendo porque estavam doendo as contrações, não tinha dormido mais que 20
minutos e já aparentava sinais de cansaço. Chamei a Aline imediatamente e ela
começou a fazer massagem na região lombar da Lua para que a dor ficasse o mais
branda possível!
Lembro que lá pelas 7:00 da manhã, a Lua já estava gritando
de dor, a casa já estava acordada e discutíamos se ligávamos ou não para a mãe
da Lua, pois ela estaria saindo para trabalhar. Ligamos e dissemos para que ela esperasse,
pois a Aline ainda não tinha certeza de que o processo não pararia de novo, se
intensificou mais e, lá pelas 11:30, minha amada pediu par que chamássemos a
mãe; à essa altura, ela estava com frio e morrendo de sono; sentava-se na cama
para dormir entre as contrações e acordava para ficar de pé e gritar, pois isso
aliviava sua dor; mesmo assim, eu fazia questão de transmitir a ela que o
processo de chegada do nosso Rei estava lindíssimo. Ela já tinha entrado na
partolândia (na fase ativa do parto, o cérebro feminino desliga a parte
racional para melhor suportar a dor. O corpo das mulheres possui adaptações
incríveis!), e já não parecia me escutar.
Quando minha sogra (Sol) e sua cunhada (Fia) chegaram, a
Aline já havia contatado a Babi dizendo que a Lua estava no trabalho de parto
ativo. A Sol abraçou a Lua e chorou. A Lua comeu um potinho de açaí e foi a
última coisa que comeu até mais ou menos 23:00: Babi chegou já era quase 13:00
e me convenceu a dormir um pouco, afinal, a dilatação ainda estava em cinco
centímetros. Deitei-me do lado da Lua e apaguei por uma hora e alguns
quebrados, eu acho. Acordei com a Lua gritando. Que coisa difícil é você ver a
pessoa que você ama gritando de dor e ter de achar meios pra fazer com que ela
suporte mais dor, mas, nessa fase, eu ainda estava seguro quanto a isso. Lá
pelas 15:00 horas a Lua teve ataque de calor, arrancou toda a roupa e a Babi
pedia para que ela se inclinasse para frente e não para trás, para facilitar a
decida do bebê.
Era mais de 16:00 horas quando a Lua decidiu que queria ir
pra piscina, lá o processo diminuiu um pouco de intensidade e ela conseguiu
descansar um pouco, mas a Bárbara chegou e queria que a Lua fizesse exame de
toque para saber a quantas ia a dilatação. No inicio, a Lua resistiu parecia
receosa, e tudo o que menos queria ouvir, era uma má notícia, mas no fim da
tarde, ela cedeu, quando ouviu da Bárbara (se não me engano foi dela) que a
água quente da piscina podia parar o processo. Ela foi retirada da piscina, e
levada a cama para fazer o exame de toque. Foi um baque em todos quando
souberam que ela ainda tinha os mesmos 5 centímetros de
dilatação. Foi sem dúvidas o momento mais tenso do parto, deixou a todos
preocupados, praticamente esgotou meus recursos psicológicos para lidar com a
situação e desanimou muito a Lua, acho que, se em algum momento, ela pensou em
desistir, foi na meia hora que se sucedeu.
Eu durante o parto |
Eu sabia que precisava incentivá-la, só não sabia como.
Minha mente passou a fazer o que podia pra tentar fazer com que ela soubesse
que eu estava ali, ao lado dela passando por tudo com ela. Passei um momento de
criação inspirado conscientemente no método Grotowiski de teatro. O método
consiste basicamente em criar algo totalmente novo a partir da exaustão das
possibilidades. Pensei desesperadamente em TUDO que já tinha feito e só uma
coisa nova me ocorreu. GRITAR COM ELA! Se não me falha a memória, a ideia veio
do momento em que a Lua respondeu “FORÇA” à pergunta da Aline “Qual a emoção
que tem no seu grito?”. Na contração seguinte eu gritei “FORÇA, AMOR!”. Deu uns
quinze minutos e a Lua me pediu pra parar de gritar. Fiquei mais alguns
momentos ao lado dela, mas precisei sair pra respirar, já estava sentindo que
eu estava atrapalhando. Minha cabeça estava pensando no que dizer a ela se ela
desistisse, as pessoas da família estavam claramente abaladas. Lembro que
quando eu estava saindo do quarto, minha amiga, Etel, estava chegando. Ela me
perguntou como eu estava, eu disse: “um pouco abalado” tomando muito cuidado
para que a Lua não me escutasse. Fui à sala, estavam todos visivelmente
preocupados, mas a mais preocupada certamente era minha sogra. Me lembro de ter
dito a ela que a filha é uma guerreira e que sempre que queria algo de coração,
ela conseguia; não seria diferente dessa vez e que eu não ia desistir dela. Aí
sai pra garagem tomei um ar e fui à cozinha comer alguma coisa.
A Bárbara me perguntou se eu estava seguro. Minha resposta
foi “Se ela desistir, eu vou falar
com ela. Eu não desisto da minha esposa!”. Logo depois disso, a Bárbara teve de
sair para atender a outro parto, Babi e Aline já nem vinham pra sala.
Voltei ao quarto, a Lua estava de quatro no chão e sacudia
negativamente a cabeça, a Babi perguntou se esse não era por que ela achava que
não ia conseguir, imediatamente minha amada passou a balançar afirmativamente a
cabeça e todos os que estavam no quarto entenderam que o gesto era “eu vou
conseguir!”.
Babi e Aline cuidando da Lua |
Não sei dizer exatamente quanto tempo depois, mas a Lua quis
ir ao banheiro e eu voltei à sala. Quando voltei ao quarto, depois de uns
quinze ou vinte minutos, minha esposa estava sagrando! Todo mundo preocupado,
mas eu estava sentindo uma felicidade inexplicável de ver que ela estava
sangrando! Instintivamente, eu sabia que aquele era o sinal que estávamos
esperando! Renato ia nascer em pouco tempo. A Lua foi mais uma vez ao banheiro
e não saiu mais de lá, escutar os gritos dela me causava muita ansiedade, mas
administrei bem a vontade de invadir o banheiro pra saber o que estava
acontecendo. Babi veio nos dizer que ela estava no chuveiro e que disse que
nunca mais a tirassem dali, ela tinha até dormido lá. Minha confiança na Lua
foi extremada por esse processo!
É MUITO DIFÍCIL ter de confiar na sua esposa, acreditar que
a mente e o corpo dela vão aguentar a pressão, é o tipo de situação que
estreita laços e deixa o amor muito mais forte!
Passaram-se mais creio que uns 30 minutos, e a Babi abre a
porta do banheiro dizendo pra gente encher a piscina que o Renato estava
nascendo! Foi um corre-corre de balde, a Lua esperava de pé apoiada na pia, a
água não esquentava e a Babi deu a ordem de parar para apreciar o Renato
nascendo. Colocou um banquinho pra Lua se sentar na porta do banheiro, a Lua
sentou, a Babi aparou o bebe enquanto a Aline segurava a Lua por debaixo dos
ombros pra ela não cair.
Quando veio a última contração a Lua já estava trêmula de
dor e de falta de energia, nessa hora eu perguntei pra Etel que horas eram, ela
respondeu “Nove e Cinco”. Foi o tempo certo da gente olhar pra Lua e ADMIRAR o
Renato nascer nas mãos da Babi que o colocou imediatamente no colo da, a partir
de então, mamãe LUA! E o garoto abriu um berreiro tão forte que nem parecia um
bebê, enquanto isso, o povo se abraçava e chorava de felicidade e alívio!
Infelizmente, assisti a tudo isso de longe. Não consegui
achar um jeito de descer rapidamente da cadeira, mas depois que o Renato nasceu,
eu me aproximei e, com a ajuda da Babi cortei o cordão umbilical depois que ele
já tinha parado de pulsar. Ai Lua levantou e a placenta literalmente caiu no
chão e ela nem ligou, foi pro quarto e se deitou na cama. Eu tive que
praticamente ser seguro para não mergulhar na piscina, era muita felicidade
para um momento só!!!
Ficamos todos mais uma hora hipnotizados pelo bebê! Só
olhávamos pra ele! Lua era só felicidade! Só depois de uma hora de muitos
abraços e fotos é que a Babi o pegou para examinar. Nasceu com 48 cm . 3,05 kg . E com todos os
reflexos em ordem! Bebê nota 10, Lua não
teve laceração e estava visivelmente bem e apaixonada pelo bebê! Renato hoje é
um bebê que, após dois meses de nascido, é extremamente calmo e já interage com
tudo e todos à sua volta!
Renato recém-nascido |
Agradeço muito a equipe e a todos que estiveram aqui, em
corpo ou em espírito, no momento mais importante de nossas vidas!
Família |
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