"Porta Encostada" CRÍTICA feita por Zelma Ferreira

Boa Noite, gente!
Há mais ou menos duas semanas, acordei e me deparei com uma grande surpresa no facebook, minha amiga Zelma Ferreira me presenteou com uma publicação que expunha sua impressão a respeito do meu livro, "Porta Encostada - Entre a Resiliência e a Obsessão" que, com a autorização da autora, republico aqui para vocês!  Quero, agradecer muitíssimo a Zelma! E dizer que o livro é dos artigos  participantes da Promoção Primavera Premiada! Confira o regulamento e encomende sua aquisição! Ainda dá tempo de participar!    

foto: Zelma Ferreira

"A modernidade liquida de Zygmunt Bauman se utiliza da palavra conexões para descrever as relações frágeis e feitas para não durar, isso envolve a noção de que, em uma conexão, a vantagem não está só em ter várias conexões, mas, principalmente em conseguir desconectar sem grandes prejuízos.

Indo de encontro à modernidade liquida, Edgar Izarelli de Oliveira escreve em seu poema Recados:

“Quero dizer uma coisa a todos aqueles que esperam de mim um pouco de romance.

Meu romantismo embruteceu,

Quando descobri que o mundo inteiro busca a facilidade de um prazer imediato

E ignora a paciência que há de se ter pra compreender as entrelinhas da companhia

Com toda a calma que lhe é exigida.”

Conheci Edgar na relação liquida das conexões, assim tive acesso a sua obra Porta Encostado – entre a resiliência e a obsessão. O livro me acompanhou num final de semana de intencional introspecção, a forma como o autor despiu a sua alma, sem subterfúgios e com uma clareza e verdade suportável somente para os forte que olham para a sua dor, a abraça e a chama de amiga.  Lá se foi a introspecção, a conexão foi instantânea, não dava mais para ser impar tinha que ser par. Juntos, neste final de semana, conversamos sobre amor, dor, chegadas e partidas. E o amor transbordou o coração brilhou novamente junto com o sol do mar da Bahia.

Porta Encostada é para os resistentes e resilientes, os que inteligentemente utilizam as conexões de Bauman para introduzir luz na escuridão da solidão liquida, os amantes, os que não permitem ser fagocitados pela liquidez das relações feitas para não durar, os que lutam bravamente pela sua amada e/ou amado. Lhes apresento Edgar e sua Lua."



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