Galera!
Então, resolvi juntar três dias
em um único feedback... Pois é, agenda lotada...
Bom, começamos do início... Cerca
de 30 pessoas compareceram à noite inspiradíssima de sexta-feira, dia 6/6, na qual
foi celebrada a 15ª edição do Sarau Juntos na Casa. Num clima magnífico de
integração, as artes foram contempladas com a benevolência dos improvisos. Música,
Interpretação, Dança e Poesia foram vistas brincando, incorporadas em Thomas Sampaio , Maiza
Souza, Ramona, Gisa Vieira, Daive Thompson, Mônica Antoniolli, Renato Gonda e nós
do EdLua, entre outros.
Lindo ouvir Lua cantar “Balada para As Moçasdo Amarelinho” (Arthur de Faria e Aldir Blanc), uma música contemporânea muito
poética que faz uma crítica ao comportamento sexual do Brasil, mulheres que se
desvalorizam (pelo menos é assim que entendo essa letra genial. Vale a pena
ouvir. Clique no nome da música e ouça!
Mônica dançando Dança do Ventre
com suas alunas e depois fazendo um solo.
Eu estava particularmente
inspirado e, embalado pela noite anterior, acabei criando uma performance nova.
Baseada em textos meus, com uma expressão corporal diferente as minha expressão
habitual, ainda estou trabalhando nela. Os textos que usei foram “Medo, Nunca Mais” (presente em “Infinitivos – Onde
Tudo É Possível”) + “Contestação” (presente no novo livro “Porta
Encostada – Entre a Resiliência e a Obsessão”) + “Pensamento Complicado” + “Respiração da Madrugada”.
Gisa e Daive fizeram uma performance
aberta à improviso, é um lindo trabalho de jogral, em que dessa vez, Renato, Lua
e eu fizemos intervenções, foi um momento realmente mágico, que acabou em samba!
“O que é, o que é?” (Gonzaguinha), Interpretado
por Thomas Sampaio. Todos dançaram!
E eu pensava que sábado teria tempo
pra fazer este feed... Mas, o palhaço poeta Takumi Matos chegou animado da Sibéria,
ops... Digo... Rio Grande do Sul, e me chamou pro Sarau da Filomena, celebrado
no Centro cultural Mestre Assis.
Sarau em Palco de teatro não é a mesma
coisa, causa a formação do que os atores chamam de Quarta Parede, que é a distância
que o palco coloca entre oi artista e o público.
Saraus feitos dessa maneira geralmente
perdem o que chamo de Clima de Sarau, que é a possibilidade de interação e integração
com as artistas, e isto acaba transformando o sarau em apresentação formal. É uma
crítica que faço a saraus que não seguem a linha periférica. Centro Cultural Mestre
Assis oferece espaços melhores para a realização de um Sarau. Entretanto entendo
que essa minha crítica vem da base artística que recebi, no Sarau Tearte,
e da concepção que formei, a partir daí. do que é ser um artista; outras pessoas
pensam diferente de mim..
Fiz metade da minha nova performance
e chamei o Takumi pra fazer o nosso tradicional dialogo poético. Aproveitei pra
fazer a divulgação do livro e do blog.
No Domingo, sai novamente com o Takumi, fomos
pra praça central do Embu pra divulgar o livro. Foi uma belíssima aventura fazer
poesia nos bares, distribuir cartões de visita pelas mesas... Fazer novos
amigos, reencontrar velhos companheiros... Descobrir que o novo livro está
realmente bom, num bar às dez da noite! Gente, um homem pegou meu livro pra ler,
ambiente: bar à noite, música alta, gente dançando e ele lendo o livro sem
parar! Mágico!!! Mágico!!! A comprovação que eu precisava! O livro está bom!
Takumi Matos, obrigado pela companhia
e pelo aprendizado que certamente utilizarei pela vida inteira!!!
E assim foi o fim de semana!
Nenhum comentário:
Postar um comentário