terça-feira, 10 de junho de 2014

Feedback de um fim de semana bem agitado

Galera!

Então, resolvi juntar três dias em um único feedback... Pois é, agenda lotada...

Bom, começamos do início... Cerca de 30 pessoas compareceram à noite inspiradíssima de sexta-feira, dia 6/6, na qual foi celebrada a 15ª edição do Sarau Juntos na Casa. Num clima magnífico de integração, as artes foram contempladas com a benevolência dos improvisos. Música, Interpretação, Dança e Poesia foram vistas brincando, incorporadas em Thomas Sampaio, Maiza Souza, Ramona, Gisa Vieira, Daive Thompson, Mônica Antoniolli, Renato Gonda e nós do EdLua, entre outros.
Lindo ouvir Lua cantar “Balada para As Moçasdo Amarelinho” (Arthur de Faria e Aldir Blanc), uma música contemporânea muito poética que faz uma crítica ao comportamento sexual do Brasil, mulheres que se desvalorizam (pelo menos é assim que entendo essa letra genial. Vale a pena ouvir. Clique no nome da música e ouça! 
Mônica dançando Dança do Ventre com suas alunas e depois fazendo um solo.
Eu estava particularmente inspirado e, embalado pela noite anterior, acabei criando uma performance nova. Baseada em textos meus, com uma expressão corporal diferente as minha expressão habitual, ainda estou trabalhando nela. Os textos que usei foram “Medo, Nunca Mais” (presente em “Infinitivos – Onde Tudo É Possível”) +   “Contestação” (presente no novo livro “Porta Encostada – Entre a Resiliência e a Obsessão”)  + “Pensamento Complicado” + “Respiração da Madrugada”.
Gisa e Daive fizeram uma performance aberta à improviso, é um lindo trabalho de jogral, em que dessa vez, Renato, Lua e eu fizemos intervenções, foi um momento realmente mágico, que acabou em samba! “O que é, o que é?” (Gonzaguinha),  Interpretado por Thomas Sampaio. Todos dançaram!
E eu pensava que sábado teria tempo pra fazer este feed... Mas, o palhaço poeta Takumi Matos chegou animado da Sibéria, ops... Digo... Rio Grande do Sul, e me chamou pro Sarau da Filomena, celebrado no Centro cultural Mestre Assis.
Sarau em Palco de teatro não é a mesma coisa, causa a formação do que os atores chamam de Quarta Parede, que é a distância que o palco coloca entre oi artista e o público.
Saraus feitos dessa maneira geralmente perdem o que chamo de Clima de Sarau, que é a possibilidade de interação e integração com as artistas, e isto acaba transformando o sarau em apresentação formal. É uma crítica que faço a saraus que não seguem a linha periférica. Centro Cultural Mestre Assis oferece espaços melhores para a realização de um Sarau. Entretanto entendo que essa minha crítica vem da base artística que recebi, no Sarau Tearte, e da concepção que formei, a partir daí. do que é ser um artista; outras pessoas pensam diferente de mim..
Fiz metade da minha nova performance e chamei o Takumi pra fazer o nosso tradicional dialogo poético. Aproveitei pra fazer a divulgação do livro e do blog.
 No Domingo, sai novamente com o Takumi, fomos pra praça central do Embu pra divulgar o livro. Foi uma belíssima aventura fazer poesia nos bares, distribuir cartões de visita pelas mesas... Fazer novos amigos, reencontrar velhos companheiros... Descobrir que o novo livro está realmente bom, num bar às dez da noite! Gente, um homem pegou meu livro pra ler, ambiente: bar à noite, música alta, gente dançando e ele lendo o livro sem parar! Mágico!!! Mágico!!! A comprovação que eu precisava! O livro está bom!
Takumi Matos, obrigado pela companhia e pelo aprendizado que certamente utilizarei pela vida inteira!!!

E assim foi o fim de semana!

Abraços!

Edgar Izarelli

 PS: Agora temos Canal no YouTube (clique e veja)!!!!!!

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